sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sangue Novo



Nos últimos anos não tenho adquirido novos pássaros o que lentamente me conduziu ao chamado inbreading. Ou seja no meu plantel os casais de canários formados, começaram a ter algum parentesco. As consequências desta pratica é obter genes Homozigotos, alguns com características boas (mais canários com olhos vermelhos) e outros com caracteres negativos ou taras (má visão, ligeira diminuição no tamanho).


Na ornitologia desportiva se queremos ser competitivos temos de ter objectivos. O nível é dado pelo palmares do criador e acima de tudo pela sua regularidade. Ja la vão alguns anos que num colóquio sobre Canários de Cor, realizado pelo COBL, Clube Ornitófilo da Beira Litoral, conheci o Toni Duarte. Na altura confesso que desconhecia o seu palmares e que era um criador de canários brancos recessivos, albinos, amarelos, lutinos e recentemente também de brancos dominantes. No seu canaril em Águeda, regularmente entram pássaros de criadores conceituados tanto nacionais como estrangeiros. Como bom criador que é sabe tirar vantagem e melhorar sempre a qualidade do seu plantel. Basta analisar os resultados obtidos nas exposições em que participa.

A matéria prima são os pássaros que temos, nos últimos anos a pesar dos cuidados que tenho na selecção dos reprodutores, chegou a altura de introduzir sangue novo no meu canaril. A minha opção foi falar com o meu amigo Toni e ver qual era a sua disponibilidade de me ceder 2 machos brancos recessivos. Após termos entrado em acordo deram entrada no meu canaril dois esplêndidos canários machos branco recessivo. Estou muito satisfeito pois a adaptação às novas condições foram as melhores, pois eles já cantam.

Para o próximo ano o meu ponto de partida será diferente, pois vou utilizar estes novos machos, espero obter um bom resultado tanto em quantidade como em qualidade.